
Limites não afastam, protegem: a ciência explica por quê
Você já percebeu como se desgasta tentando agradar a todos?
Na psicologia, chamamos isso de autosacrifício, um padrão em que a pessoa aprende a colocar sempre o outro em primeiro lugar, mesmo que isso custe sua própria saúde emocional.
A ciência mostra que esse comportamento tem um impacto direto no corpo e na mente:
É por isso que limites não são luxo, mas necessidade psicológica.
Eles funcionam como contornos emocionais, ajudando o cérebro a diferenciar o que é sua responsabilidade e o que pertence ao outro. Sem esses contornos, ocorre a fusão: você passa a carregar pesos que não são seus e, inevitavelmente, adoece.
A Terapia Cognitivo-Comportamental explica que os pensamentos distorcidos, como “se eu disser não, vão me rejeitar”, reforçam esse ciclo de submissão. Já a Terapia do Esquema mostra que muitos desses padrões vêm de experiências antigas, onde a criança aprendeu que precisava se calar ou se sacrificar para ser aceita.
Mas aqui está o ponto mais importante:
Em outras palavras: limite não afasta, conecta.
Ele permite que você seja autêntica e cria espaço para que o outro também se relacione com quem você realmente é.
E eu te convido a refletir: quantos dos seus sintomas de ansiedade não são, na verdade, sinais de que está vivendo sem contornos claros?
Psicólogo e terapeuta: qual a diferença?
Saúde mental é muito mais que a ausência de doenças psicológicas